(Foto: Reprodução/Facebook) |
O pastor Silas Malafaia, da Associação
Vitória em Cristo, ligada à Assembleia de Deus, foi indiciado pela
Polícia Federal na Operação Timóteo por lavagem de dinheiro. Em 16 de
dezembro do ano passado, o pastor foi alvo de mandado de condução
coercitiva - quando o investigado é levado a depor e liberado.
A
Operação Timóteo investiga um esquema de corrupção em cobranças
judiciais de royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação
Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM - tem como
destino os municípios).
O
mandado de condução coercitiva na Operação Timóteo provocou a ira do
pastor Silas Malafaia. No dia da condução coercitiva, em seu Twitter,
colérico, o pastor publicou mensagens, áudio e vídeo negando as
suspeitas da investigação. "Eu sei o poder das trevas", afirmou em
áudio.
Malafaia é suspeito de apoiar na
lavagem do dinheiro do esquema, que recebeu valores do principal
escritório de advocacia investigado. A suspeita a ser esclarecida pelos
policiais é que este líder religioso pode ter "emprestado" contas
correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção
de ocultar a origem ilícita dos valores.
O nome da operação é
referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã:
"Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos
desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na
ruína e na destruição".
Estadão Conteúdo
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